ANAIS 2014
AÇÃO NEMATICIDA DA PROTEÍNA RECOMBINANTE CRY11AA DE BACILLUS THURINGIENSIS VAR. ISRAELENSIS EM NEMATOIDES DE OVINOS.
Autor(es): Ana Paula de Souza Stori de Lara, Ana Muñoz Vianna, Francisco Denis Souza Santos, Luciana Farias da Costa de Avila, Fabio Pereira Leivas Leite

AçãO NEMATICIDA DA PROTEíNA RECOMBINANTE CRY11AA DE BACILLUS THURINGIENSIS VAR. ISRAELENSIS EM NEMATOIDES DE OVINOS.
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Pelotas
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES
A ovinocultura é uma atividade explorada, sobretudo, em países tropicais, visando à produção de carne, leite e lã. Dentre os fatores que interferem no desenvolvimento da pecuária, as parasitoses ocupam um lugar de destaque por gerar muitos prejuízos para os produtores. Embora os programas de controle parasitários mais eficientes sejam baseados em informações de manejo e habitat desses parasitos, a maioria dos estabelecimentos rurais utiliza quase que exclusivamente anti-helmínticos no controle de nematódeos gastrintestinais, sendo que, os parasitos muitas vezes acabam criando resistência aos anti-helmínticos, sendo necessária uma droga mais forte ou dosagem elevada de medicamento. Uma alternativa viável para minimizar essa série de problemas é a utilização de bactérias nematopatogênicas utilizadas como controle biológico. As proteínas Cry têm mostrado atividade inseticida altamente específica entre as diversas ordens de insetos, além de namatódeos, ácaros e protozoários. O objetivo deste trabalho foi estudar a ação nematicida da proteína recombinante Cry11Aa em larvas de Haemonchus sp. Foram montadas coproculturas (pelo método de Robert O’ Sullivan) com a exposição dos ovos desses nematoides a 2 diferentes tratamentos: proteína recombinante Cry11Aa, expressa em Escherichia coli, e a exposição a bactéria Bacillus thuringiensis var. israelensis (BTI). O percentual do total de redução larval foi determinado pela seguinte fórmula: R = 100 (1 - T / C), onde R é a redução (efeito larvicida), C é o número de larvas contadas no grupo controle, e T é o número de larvas contadas nos grupos tratamentos. Como resultado obteve uma redução do número de larvas em até 79% da proteína recombinante e 61% de BTI, em relação ao grupo controle. Esses resultados mostram que o controle biológico é uma alternativa viável para minimizar a problemática das parasitoses em ovinos.