ANAIS 2014
LEVANTAMENTO DA BABESIOSE E ERLIQUIOSE EM CÃES NO HOVET DA UNIMES ENTRE 2007 E 2012
Autor(es): Maria Izabel Teixeira Augusto da Silva Zatti, Carolina Cruz Murta de Castro (orientadora)

LEVANTAMENTO DA BABESIOSE E ERLIQUIOSE EM CãES NO HOVET DA UNIMES ENTRE 2007 E 2012
» Área de pesquisa: DOENÇAS VETORIAIS
» Instituição: UNIMES
» Agência de fomento e patrocinadores: Agradecimento: à UNIMES pelo incentivo à pesquisa e bolsa de iniciação científica concedida.
Erliquiose e babesiose são hemoparasitoses importantes e prevalentes no Brasil, transmitidas por carrapatos do Gênero Rhipicephalus. Realizou-se um estudo retrospectivo com o intuito de avaliar a ocorrência dessas doenças em animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Metropolitana de Santos - UNIMES, analisando-se 4.611 fichas de cães atendidos entre janeiro de 2007 e janeiro de 2012. Utilizou-se o Excel® para a análise dos dados. Dentre os casos atendidos no período, houve 65 (1,40%) sugestivos de erliquiose e/ou babesiose, sendo 14,28% (07) do bairro Marapé, 8,32% (4) da Vila São Jorge e (4) da Vila Progresso, 3,12% (3) da Vila Santa Rosa e (3) do Morro São Bento e nos demais bairros, 1 ou 2 casos, totalizando 62,84%. Dentre os positivos, 23,07% (15) tinham entre 01a e 02a11m, 19,99% (13) 07a e 08a11m, 16,91% (11) entre 05a e 06a11m, 12,30% (08) 03a e 04a11m, 10,76% (07) de 0 a 11 meses, 9,22% (06) entre 11a e 13a11m e 7,69 (05) entre 09a e 10a11m. Foram 56,92% (37) casos em cães machos e 43,08 (28) fêmeas. 48,42% (31) eram SRD, seguida de Pit Bull 12,48% (08), Poodle 6,24% (4), Fila Brasileiro 4,68% (3), Rottweiller 4,68% (3), Boxer, Sharpei e Pinscher apresentaram 3,12% (2) casos cada e outras raças, 1,56 (1) cada. O bairro com maior prevalência é próximo ao HOVET provavelmente porque os proprietários preferem atendimento próximo às suas residências. Os machos foram mais afetados, talvez por serem menos domiciliados, estando mais susceptíveis a endo e ectoparasitoses. A maior parte dos animais parasitados era SRD, certamente por serem os mais atendidos. A ausência de retorno dos pacientes ao HOVET dificultou o fechamento do diagnóstico de casos suspeitos. O correto preenchimento das fichas de atendimento é primordial para o funcionamento do hospital universitário e para a realização de estudos epidemiológicos.