INIBIÇÃO DOS TAQUIZOÍTOS DO NEOSPORA CANINUM EM CULTURAS DE CÉLULAS VERO
Autor(es): Bruna Alves Devens, Marlene Isabel Vargas Vilória, Joaquin Hernán Patarroyo Salcedo
INIBIÇÃO DOS TAQUIZOÍTOS DO NEOSPORA CANINUM EM CULTURAS DE CÉLULAS VERO
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Centro Universitário do Espírito Santo-UNESC
» Agência de fomento e patrocinadores: Capes, Cnpq, UNESC
O Neospora caninum infecta canídeos, ruminantes e equinos, o qual leva ao surgimento da neosporose. Além de estar inclusa em importantes perdas econômicas na bovinocultura. Os anticorpos monoclonais têm sido amplamente empregados na detecção e caracterização imunohistoquímica de diversos componentes celulares, em testes imunodiagnósticos. O objetivo deste estudo foi identificar a ação dos anticorpos monoclonais produzidos pelos clones anti-Neospora caninum (cepa Nc-1) em células VERO. Os clones foram originados da fusão dos esplenócitos, de camundongos BALB/c imunizados com Nc-1, e mielomas. Reclonaram-se e foram obtidos quatro clones secretores de anticorpos monoclonais IgG. Ao mesmo tempo, adicionaram-se lamínulas em seis poços de uma placa, antes da passagem das células VERO e da inoculação com taquizoítos do N. caninum. Em seguida, os sobrenadantes dos clones que continham os anticorpos monoclonais com afinidade pelas proteínas de 25 kDa e 70 kDa do N. caninum foram utilizados na manutenção das culturas das células VERO inoculadas. No decorrer dos cinco dias da manutenção da cultura, as lamínulas foram retiradas e submetidas à coloração por GIEMSA e observadas em microscópio óptico. Nas culturas celulares que receberam os sobrenadantes dos clones não foi observada a multiplicação dos taquizoítos, portanto o seu efeito citopático. Enquanto nas que foram mantidas somente com o meio RPMI completo percebeu-se a destruição das células VERO. Portanto, os anticorpos produzidos pelos clones foram capazes de impedir que os taquizoítos multiplicassem e destruíssem as células VERO.