ANAIS 2014
AVALIAÇÃO DA VIRULÊNCIA DE BEAUVERIA BASSIANA S.L. ANTES E APÓS O REISOLAMENTO EM RHIPICEPHALUS MICROPLUS
Autor(es): Caio Junior Balduino Coutinho Rodrigues, Wendell Marcelo de Souza Perinotto, Michel Ruan dos Santos Nogueira, Allan Felipe Marciano, Thamiris Tavares das Chagas, Maria Clemente de Freitas, Fillipe Araujo de Sá, Mariana Guedes Camargo, Simone Quinelato Bezerra, Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt

AVALIAÇÃO DA VIRULÊNCIA DE BEAUVERIA BASSIANA S.L. ANTES E APÓS O REISOLAMENTO EM RHIPICEPHALUS MICROPLUS
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: UFRRJ
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPERJ, CNPq, CAPES
O controle biológico de Rhipicephalus microplus utilizando Beauveria bassiana vem sendo amplamente estudado e tem demonstrando resultados satisfatórios in vitro. Para conservação, esses micro-organismos são armazenados por diferentes métodos em coleções denominadas micotecas. Entretanto, já se sabe que repiques sucessivos em meio artificial podem interferir na virulência de um espécime. Assim, este trabalho teve como objetivo testar a virulência do isolado CG 206 de B. bassiana sensu lato no controle de fêmeas ingurgitadas de R. microplus antes e após reisolamento em cadáveres de carrapatos (uma passagem). As suspensões foram elaboradas utilizando conídios oriundos de B. bassiana mantida em micoteca e de conídios obtidos do reisolamento. O ensaio biológico foi composto por cinco grupos: um controle (água e Tween 80 0,1%) e quatro tratados com suspensões fúngicas aquosas (Micoteca 107, Micoteca 108, Reisolado 107 e Reisolado 108 conídios/mL). Cada grupo foi formado por 10 fêmeas de peso homogêneo que foram pesadas individualmente e imersas nas suspensões fúngicas por três minutos, sendo mantidas em condições controladas (27 ± 1 ºC e umidade relativa ≥ 80 %) durante todo o experimento. A postura individualizada foi coletada diariamente. Os parâmetros biológicos avaliados foram peso total da massa de ovos, índices de produção de ovos e nutricional. Além disso, foi calculado o percentual de controle de R. microplus. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls para comparação entre as médias, com nível de significância de 5%. Todos os tratamentos alteraram significativamente os parâmetros analisados, no qual os grupos Micoteca 108 e Reisolado 108 apresentaram os maiores percentuais de controle (48,2 e 34,5 % respectivamente). Como conclusão, o isolado CG 206 foi considerado eficaz sobre as fêmeas ingurgitadas de R. microplus, porém, o processo de reisolamento com uma passagem pelo carrapato não foi suficiente para alterar significativamente sua virulência.