ANAIS 2014
QUANTIFICAÇÃO DE NEMATÓIDES GASTRINTESTINAIS EM CAPRINOS MESTIÇOS RESISTENTES E SUSCEPTÍVEIS
Autor(es): Maria Rosalba Moreira das Neves, Lilian Giotto Zaros , Luiz da Silva Vieira , Jomar Patrício Monteiro, Camila Loures Benvenuti, Raimundo Nonato Braga Lôbo

QUANTIFICAçãO DE NEMATóIDES GASTRINTESTINAIS EM CAPRINOS MESTIçOS RESISTENTES E SUSCEPTíVEIS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal do Ceará- UFC e Embrapa Caprinos
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES/PROPAG, Embrapa Caprinos e Ovinos e Universidade Federal do Ceará-UFC
Um dos principais problemas no manejo sanitário de caprinos e ovinos são as parasitoses gastrintestinais. Em virtude disso o objetivo do presente estudo foi enumerar os nematóides gastrintestinais em caprinos mestiços resistentes e susceptíveis às infecções. Para isso, foram utilizados 172 animais F2 de ambos os sexos, com idade variando entre cinco a dez meses, provenientes de três estações de parição nos anos de 2007, 2008 e 2009. Semanalmente foram coletadas fezes para realização da contagem de ovos por grama de fezes - OPG. Com base nos valores médios de OPG os 12 animais que apresentaram as maiores e menores contagens (2.760,1 e 501; P<0,0001) foram caracterizados como susceptíveis e resistentes, respectivamente. Estes foram sacrificados para recuperação dos nematóides do abomaso, intestino delgado e intestino grosso para posterior enumeração dos parasitos presentes. O número de parasitos do abomaso diferiu (P<0,05) entre os grupos, sendo maior nos animais caracterizados como susceptíveis (1.401,5), quando comparada aos animais resistentes (821,5). Por outro lado, no intestino delgado e no intestino grosso não houveram diferenças significativas entre os grupos resistentes e susceptíveis (470,6 e 486,9; P>0,05 ). No intestino grosso também não houve diferença significativa entre os grupos resistentes e susceptíveis (6,8 e 16,8; P>0,05; respectivamente). A carga parasitária total média de nematóides gastrintestinais presentes no trato gastrintestinal dos animais do grupo resistente foi de 1.298,9 e para os animais do grupo susceptível foi de 1.905,2. Mediante ao exposto conclui-se que os animais do grupo resistente apresentaram menores exemplares de parasitos gastrintestinais do que os animais susceptíveis.