ANAIS 2014
ESTUDO IN VITRO DA TOXICIDADE DE HYPTIS SUAVEOLENS EM ARTEMIA SALINA E HAEMONCHUS CONTORTUS
Autor(es): Dayana Firmino de Morais, Ana Raquel Carneiro Ribeiro, Fábio Duarte de Andrade, Maria do Carmo de Medeiros, Cristiane Félix de Paiva, Maria Gleiziane Araújo Franca, Daniele Rodrigues de Lima, Francisco Ernani Alves Magalhães, Wilson Wouflan Silva, Ana Célia Rodrigues Athayde

ESTUDO IN VITRO DA TOXICIDADE DE HYPTIS SUAVEOLENS EM ARTEMIA SALINA E HAEMONCHUS CONTORTUS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFCG
» Agência de fomento e patrocinadores:
Objetivou-se com o presente trabalho, o estudo in vitro da toxicidade e ação anti-helmíntica do extrato etanólico das partes aéreas da espécie Hyptis suaveolens (L.) Poit., conhecida no nordeste como “bamburral”, da família Lamiaceae. Inicialmente foi investigado o possível efeito bioativo desse extrato, para tanto foram montados ensaios de toxicidade aguda (CL50) sobre o microcrustáceo Artemia salina, com o extrato nas concentrações de 100, 500 e 1000 μg/mL. Posteriormente foram adicionados 2,5 mL do extrato na concentração obtida no primeiro teste (CL50) a coproculturas contendo aproximadamente 12.000 ovos de Haemonchus contortus. Após 7 dias, procedeu-se a recuperação e contagem das larvas de terceiro estágio. Como resultados, o extrato se mostrou tóxico sobre A. salina, com valor de CL50 igual a 639,53 µg e sobre H. contortus, nas coproculturas tratadas com o extrato, verificou-se uma eficiência de 67,5%, com 32,5% de eclodibilidade e 3900 L3 recuperadas, enquanto que no controle com água destilada houve 50% de eficiência, 50% de eclodibilidade e foram recuperadas 6000 larvas. O extrato etanólico de H. suaveolens é tóxico sobre A. salina e apresenta efeito anti-helmíntico em H. contortus, sendo considerado uma alternativa ao tratamento de infecções parasitárias em ovinos no semiárido paraibano.