ANAIS 2014
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL
Autor(es): GLEYCKA CRISTINE CARVALHO GOMES, CAMILA SILVA AGUIAR, RAYANA DINIZ SILVA, PRISCILLA FERNANDA FERNANDES RODRIGUES, NELTON BRUNO CANTANHEDE SOUSA

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM SÃO LUÍS, MARANHÃO, BRASIL
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
» Agência de fomento e patrocinadores:
A leishmaniose visceral é uma doença grave e crônica que, além de afetar os animais, atinge também o homem. Atualmente está em processo de urbanização, e atinge principalmente os mais jovens. Quando não tratado pode levar à morte. A patologia é transmitida através da picada de um mosquito Lutzomyia longipalpis que pica o cão (principal reservatório) doente e/ou outros animais silvestres e transmite o protozoário para o ser humano. No Brasil, a leishmaniose visceral tem como agente etiológico o Leishmania chagasi e no Maranhão, juntamente com Ceará, Bahia e Piauí, são considerados os estados com a maior prevalência de calazar do país. A pesquisa teve como objetivo analisar e discutir os dados referentes ao calazar bem como a eficácia do controle das campanhas de prevenção realizadas em São Luís - MA. A metodologia utilizada foi à análise de dados referentes aos números de cães coletados e soros positivos bem como as ações preventivas nos anos de 2009 a 2013 cedidas pelo Centro de Controle de Zoonose (CCZ). A partir da análise de dados pode constatar que as ações educativas realizadas pelo CCZ não obtiveram os resultados esperados, pois nota-se um elevado número de casos mesmo nos meses em que as campanhas foram mais frequentes; e que apesar de utilizarem à prevenção mais eficaz por meio de vacinas e ainda disponibilizarem exames gratuitos, a captura de animas de rua não é atualmente realizada e não recorrem à recuperação de quadro clínico, pois preferem optar pela eutanásia dos cães por ainda se considerar um reservatório. Os profissionais responsáveis pelas medidas preventivas atuam somente a um raio de até 100 metros do local de incidência do foco da patologia, o que se leva a concluir que as medidas tomadas para o controle da doença não se tem mostrado tão eficaz.