ANAIS 2014
ATIVIDADE TÓXICA DE EXTRATOS DE “PIPTADENIA VIRIDIFLORA” (KUNTH) BENTH (FABACEAE) E “XIMENIA AMERICANA” L. (OLACACEAE)
Autor(es): Franciellen Morais-Costa, Eveline Albuquerque Mendes, Cíntia Aparecida de Jesus Pereira, Thiago Antônio de Oliveira Mendes, Nathália Maria Resende, Fernando Sérgio Barbosa, Lizia Cordeiro de Carvalho, Eduardo Robson Duarte, Walter dos Santos Lima

ATIVIDADE TóXICA DE EXTRATOS DE “PIPTADENIA VIRIDIFLORA” (KUNTH) BENTH (FABACEAE) E “XIMENIA AMERICANA” L. (OLACACEAE)
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFMG
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES, FAPEMIG, CNPq.
A utilização de extratos vegetais para o controle de verminoses se destaca, quando considerado o efeito anti-helmíntico que apresentam. Além disso, os resíduos de produtos veterinários nos alimentos, os altos custos no tratamento e o impacto ambiental, podem ser minimizados. Objetivou-se verificar a dose máxima tolerada (DMT) de extratos aquosos e etanólicos de "Piptadenia viridiflora" e "Ximenia americana". Essas espécies vegetais do Bioma Cerrado foram selecionadas, naturalmente por ovinos em pastejo. O experimento foi realizado com oito camundongos BALB C, com peso médio de 22 g, idade entre 6 a 8 semanas. Esses foram divididos em quatro grupos, com dois indivíduos (macho e fêmea). Os grupos I e II receberam via oral, com auxílio de agulha de gavagem, 22µL do extrato de "P. viridiflora", nas formulações aquoso e etanólico, respectivamente, na concentração 2,15 mg.mL-1. Os grupos III e IV receberam extrato de "X. americana" nas formulações anteriores na concentração de 4,30 mg.mL-1. No primeiro dia, os extratos foram diluídos 100x em PBS 1x, no quarto dia 10x em PBS 1x. No oitavo e 10º dias os extratos foram inoculados na concentração inicial. Os animais foram observados diariamente em intervalos de meia hora, mantidos em gaiolas individuais, alimentados com ração e água trocada diariamente. No 13º dia foi realizado necrópsia e retirados o fígado, rins e baço para avaliação macroscópica. Os resultados indicaram que a DMT pelos camundongos foram de 2,15 mg.mL-1 para "P. viridiflora" e de 4,30 mg/mL para "X. americana" em ambas as formulações. Não foram observadas alterações no comportamento dos animais, nenhum óbito ocorreu e não foram visualizadas lesões macroscópicas nos fígados, rins e baços. Conclui-se que, os extratos de "P. viridiflora" e "X. americana" não apresentam ação tóxica para os camundongos, portanto é necessário verificar a aplicabilidade desses extratos, para avaliação do controle de verminoses de ovinos.