ANAIS 2014
PREVALÊNCIA DE HELMINTOS EM EQUINOS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR NO SUL DE MINAS GERAIS
Autor(es): MARINA HELENA FIGUEREDO ROSA, CHRISTIANE MARIA BARCELLOS MAGALHÃES DA ROCHA, ADRIANA MELLO GARCIA, DÉBORA OLIVEIRA DAHER, IMARA GUIMARÃES LIMA , DANIEL ARRAIS BIIHRER

PREVALÊNCIA DE HELMINTOS EM EQUINOS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR NO SUL DE MINAS GERAIS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
» Agência de fomento e patrocinadores: Apoio FAPEMIG Financiado CNPq
A fauna parasitária dos equinos compreende uma grande variedade de helmintos. Estas parasitoses podem refletir desde um menor desempenho do rendimento fisiológico a doenças que cursam com o óbito do animal. As infecções recorrentes e o uso indiscriminado de vermífugos vêm selecionando populações resistentes que dificultam o controle parasitário e causam maiores prejuízos econômicos. O objetivo do trabalho consistiu em identificar os gêneros e espécies de helmintos presentes em equinos do sul de MG. Foram avaliados animais de 40 haras, de abril de 2012 a outubro de 2013, e as fezes destes animais foram coletadas para posteriores análises. A escolha dos haras foi feita de forma aleatória a partir das listas das Associações de Criadores de Mangalarga Marchador (MM) de três microrregiões do Sul de Minas Gerais: Lavras, São Lourenço e Andrelândia No laboratório, foi realizado o OPG modificado e coprocultura, com posterior retirada das larvas pela técnica de Baermann para identificação de diferentes gêneros e espécies de acordo com a chave proposta por Bevilacqua et al. (1993) e Kornás et al. (2009). Observou-se que ciatostomíneos, com oito células intestinais (gêneros Cylicocyclus, Cylicostephanus e Cyathostomum), estiveram presentes em 100% das propriedades examinadas; seguidos pelas seguintes espécies e respectiva prevalência: Poteriostomum spp., 76,9%, Gyalocephalus capitatus, 74,4%, Oxyuris spp., 59%, Strongylus edentatus, 38,5%, Triodontophorus spp., 23,1%, Strongylus vulgaris, 17,9%, Parascaris spp., 17,9% e Trichostrongylus axei, 5,1%. Conclui-se que as verminoses estão presentes na totalidade dos haras pesquisados e que os ciatostomíneos são os mais prevalentes. Deve-se investigar o controle praticado nas propriedades.

Financiado pelo CNPq
Apoio FAPEMIG