O cuidado com a saúde dos cães e o diagnóstico das doenças parasitárias gastrintestinais permiti traçar estratégias mais eficazes no tratamento e controle dessas doenças, sendo assim dois canis das raças Shih Tzu e Golden Retrivier, localizados na região oeste da cidade do Rio de Janeiro, foram avaliados através do exame fecal, com um total de 58 e 54 animais respectivamente, as amostras foram divididas em duas alíquotas, uma foi submetida à técnica com solução saturada de sacarose (Birgel, et al., 1982) e das amostras positivas para coccídios era processada para estímulo da esporulação dos oocistos para mensurações determinando a espécie de Cystoisospora (Rocha e Lopes, 1971). No canil da raça Shih Tzu foram observados o parasitismo em 6,89% (4 animais), ovos de Ancylostoma caninum em 1,72% (1) e oocistos de Cystoisospora ohioensis em 5,17% (3), não foi observada nenhuma associação parasitária, o que indica que o manejo sanitário é eficiente e bem conduzido diminuindo os meios de contaminação e dispersão ambiental destes parasitos, no canil da raça Golden Retrivier foi possível observar que 66,66% (36) do total de animais (54) eram parasitados, Os parasitos mais frequentes foram os Ancilostomideos 83,33% (30), Ascarideos 46,66% (16), Cystoisospora canis 16,66% (6) e a presença de um ascomiceto Cyniclomyces guttulatos em 28,6% (12) (Flausino et al., 2012; Furtado et al., 2013), observou-se também incidência de multiparasitismo 36,11% (13), sendo a associação mais frequente ancilostomídeos com ascarídeos 30,55% (11), ancilostomídeos com coccidios 13,88% (6), ascarídeos com cistoisosporose 8,33% (3), ocorreu endoparasitismo pelos três parasitos encontrados em 8,33% (3), estes resultados evidenciam o manejo sanitário e terapêutico incompetente, portanto concluímos que em criações de sistemas fechados, o diagnóstico torna possível o reconhecimento da doença parasitária, permitindo uma adequação do manejo associado ao conhecimento do ciclo parasitário e permitindo a eliminação das populações parasitárias. |