ANAIS 2014
TRATAMENTO ESTRATÉGICO SELETIVO NO CONTROLE DA GIARDÍASE EM BEZERRAS LEITEIRAS NO SUL DE MINAS
Autor(es): YULY ANDREA CAICEDO BLANCO, JONATA DE MELO BARBIERI, ANTÔNIO MARCOS GUIMARÃES

TRATAMENTO ESTRATÉGICO SELETIVO NO CONTROLE DA GIARDÍASE EM BEZERRAS LEITEIRAS NO SUL DE MINAS
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPEMIG
Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento estratégico no controle de Giardia duodenalis, e na frequência de Cryptosporidium spp. em bezerras, do nascimento até os 12 meses de idade, na Fazenda Experimental da UFLA, entre abril de 2013 a maio de 2014. Vinte e oito bezerras da raça holandesa foram divididas em dois grupos: Tratamento estratégico (TE) e Tratamento convencional (TC). Amostras fecais foram coletas a cada 14 dias e, no TE (Fenbendazole) para o controle de Giardia duodenalis, as bezerras eram sempre tratadas aos 28 dias de idade, no desaleitamento (90 dias de idade) e após 28 dias. Para a pesquisa de cistos de Giardia utilizou-se a solução de sulfato de zinco a 33% e de oocistos de Cryptosporidium, a técnica de Ziehl Neelsen Modificada. As análises descritivas e Teste de qui-quadrado foram realizados no software SPSS Statistics 20. Das 159 amostras fecais coletadas na fase de cria, no TE e TC, respectivamente, 33,3% (27,6/83) e 36,9% (28/76), tinham cistos de Giardia; e oocistos de Cryptosporidium foram identificados em 12,2% (10/83) e 20,3% (15,4/76), no TE e TC, respectivamente. No TC, animais eliminando oocistos Cryptosporidium spp. tiveram oito vezes mais chance de apresentarem desidratação (p= 0,06; OR= 8,619; IC95%= 2,175 – 34,158), se comparado ao TE, devido a maior chance de diarreia em animais do TC (p= 0,003; OR= 2,178; IC95%= 1,283 – 3,696). A diarreia constituiu fator de risco de positividade para Cryptosporidium (p= 0,040; OR= 2,273; IC95%= 1,020 – 5,066). Os resultados parciais deste estudo indicam que, o TE teve menor taxa de infecção para Giardia e Cryptosporidium e, que pertencer ao TC pode ser considerado fator de risco para a ocorrência de diarreia e desidratação. Apoio: FAPEMIG.