ANAIS 2014
EFEITO ACARICIDA DE EXTRATO DE PLANTAS DO CERRADO SOBRE AMBLYOMMA CAJENNENSE (ACARI: IXODIDAE) DADOS PRELIMINARES
Autor(es): Ludmilla de Fátima Leal Pereira, Viviane de Oliveira Vasconcelos , Gabriela Almeida Bastos , Evely Giovanna Leite Costa, Iara Maria França Reis , Vanessa Rodrigues Moreira , Kaike Magno de Macedo , Eduardo Robson Duarte

EFEITO ACARICIDA DE EXTRATO DE PLANTAS DO CERRADO SOBRE AMBLYOMMA CAJENNENSE (ACARI: IXODIDAE) DADOS PRELIMINARES
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
» Agência de fomento e patrocinadores: PBEXT/UFMG, Banco do Nordeste, CAPES e FAPEMIG
Amblyomma cajennense é um carrapato amplamente distribuído no continente americano. Além dos danos diretos causados pelo parasitismo, a espécie é responsável pela transmissão de patógenos causadores da erliquiose e da febre maculosa. A fim de controlar esse parasito o uso de acaricidas químicos vem aumentando, porém, podem promover danos à saúde humana e animal, além de favorecer seleção de populações resistentes. A utilização de extratos vegetais como controle alternativo é um método promissor no controle. Objetivou-se avaliar o efeito do extrato etanólico de Capsicum frutescens L. (pimenta-malagueta), Caryocar brasiliense Cambess (pequi), Piptadenia viridiflora (Kunth) Benth (surucucu) e Paullinia sp sobre Amblyomma cajennense. As teleóginas provenientes de animais criados no município de Engenheiro Navarro, norte de Minas Gerais, foram pesadas, higienizadas e distribuídas após triagem quanto à viabilidade, integridade física e grau de ingurgitamento. Procedeu-se a separação para se obter pesos homogêneos, utilizando quatro repetições por tratamento contendo cinco teleóginas. Foi adicionado extrato etanólico de cada vegetal na concentração de 100 mg mL-1 de matéria seca. Utilizou-se água destilada e um produto a base de cipermetrina, 12,5 mg L-1, associada a organofosforado, 150 mg L-1 como controles. Foi utilizado o biocarrapaticidograma sendo que C. frutescens e P. viridiflora apresentaram 81,25% de mortalidade semelhante aquelas observadas para o produto comercial (p≤ 0,05). O extrato de Paullinia sp apresentou mortalidade de 50% e C. brasiliense 62,5%. Esses resultados preliminares indicam a importância de futuras pesquisas para avaliar o potencial toxigênico e a eficácia in vivo dessas plantas para o controle de Amblyomma cajennense.