A profilaxia das doenças infecciosas e parasitárias é o elo na grande cadeia da prevenção a que os alimentos de origem animal devem ser submetido, desde sua origem até o consumo final. Diante disso, o objetivo desde estudo foi a avaliação macroscópica dos órgãos durante o abate de bovinos no frigorífico com SIF (Serviço de Inspeção Federal) localizado no Espírito Santo, no período de Junho/Julho de 2013, buscando identificar a procedência dos animais, as alterações patológicas e o se destino final. As informações foram coletadas na linha de abate, através da avaliação dos órgãos e tecidos com observação das características externas, palpação e abertura de gânglios, e cortes longitudinais nos tecidos musculares e órgãos. Ao inspecionar os 1.822 animais abatidos detectou-se cisticercose viável e calcificada, adenite, tuberculose, teleangectasia e fasciolose. No total destes animais foram identificados 08 casos de cisticercose, sendo 02 cisticercos viáveis que apresentavam um aspecto cístico e uma parede translúcida e 06 cisticercos calcificados que possuíam um aspecto caseoso. As carcaças identificadas com cisticercose viva foram destinadas ao congelamento por 10 dias a uma temperatura média entre -25ºC e -30ºC, após este período foram liberadas ao consumo interno. E as com cisticercose calcificada foram liberadas, após as retiradas dos cisticercos, para o mercado brasileiro. Uma importante medida a ser tomada, para o controle da cisticercose, é a identificação dos cistos ou da lesão pelos médicos veterinários visando à condenação dos tecidos parasitados, interrompendo, assim, o ciclo do parasito e prevenindo a transmissão da enfermidade. Portanto a inspeção das carcaças é importante para detectar as alterações patológicas e adotar medidas de educação sanitária para promover à prevenção de zoonoses associadas a produtos de origem animal.
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