ANAIS 2014
USO DE SUABE CONJUNTIVAL NA DETECÇÃO DE GATOS INFECTADOS COM LEISHMANIA SPP.
Autor(es): VANESSA FIGUEREDO PEREIRA, Wilma Starke-Buzetti, Graziella Ulbricht Benvenga, Julia Cristina Benassi, Maria Fernanda Alves, Diogo Tiago Silva, Trícia M.F.S. Oliveira

USO DE SUABE CONJUNTIVAL NA DETECçãO DE GATOS INFECTADOS COM LEISHMANIA SPP.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: USP
» Agência de fomento e patrocinadores: This work was financially supported by FAPESP grant no. 2011/00147-6.
Cães e gatos podem ser importantes reservatórios de agentes infecciosos zoonóticos, podendo-se destacar entre eles as leishmanioses. Por esse motivo, torna-se necessário aprimorar o conhecimento sobre essas enfermidades, estudando mais detalhadamente sua ecoepidemiologia, importante fonte de informações para a tomada de decisões com relação ao controle das mesmas. A importância do cão como fonte de infecção da leishmaniose visceral já é bem conhecida, mas o papel dos gatos como reservatórios das leishmanioses ainda não está totalmente esclarecido. O presente estudo objetivou verificar a eficácia da PCR de suabe conjuntival na detecção de gatos infectados por Leishmania spp. em diferentes municípios do estado de São Paulo, Brasil. Foram encontrados 07 gatos positivos para Leishmania spp. na PCR de suabe conjuntival, sendo 28,57% (02/07) provenientes do município de Pirassununga e 11,1% (5/45) de gatos do município de Ilha Solteira-SP. Pela RIFI foram encontrados 03 gatos positivos para Leishmania spp., dos quais 28,57% (02/07) eram de Pirassununga e 33,33% (1/3) de São Lourenço da Serra. Os resultados demonstraram que o suabe de conjuntiva ocular foi capaz de detectar gatos infectados por esse protozoário. A coleta de amostras da conjuntiva mostrou ser de muito mais fácil execução em felinos, quando comparado à coleta de sangue, o que pode facilitar estudos sobre a frequência e distribuição da leishmaniose felina.