ANAIS 2014
PADRONIZAÇÃO DO TESTE DE DESENVOLVIMENTO LARVAL PARA HAEMONCHUS PLACEI
Autor(es): MARIANA GREEN DE FREITAS, DYEGO GONÇALVES LINO BORGES, JÉSSICA TELES ECHEVERRIA, MATHEUS COURA VIEIRA, TAMIRES LIMA DE OLIVEIRA, JULIANA KÁTIA SOUSA, MÁRIO HENRIQUE CONDE, RAFAEL PEREIRA HECKLER, FERNANDO DE ALMEIDA BORGES

PADRONIZAÇÃO DO TESTE DE DESENVOLVIMENTO LARVAL PARA HAEMONCHUS PLACEI
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
» Agência de fomento e patrocinadores:
Teste de desenvolvimento larval é uma técnica in vitro utilizada para diagnosticar a resistência a benzimidazóis e ao levamisol, bem como para pesquisas de novos extratos de plantas com atividade anti-helmíntica. Porém, estudos visando a padronização do teste de desenvolvimento larval para nematodas gastrointestinais de bovinos são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura, a concentração de extrato de levedura e momento de adição do mesmo no meio de cultivo, da concentração de anfotericina B e gentamicina, o uso de tilosina e do filtrado de fezes proveniente de bovino criado a pasto sobre o percentual de desenvolvimento larval de Haemonchus placei. Foram avaliados os seguintes parâmetros: temperaturas de 23 ou 27°C; duas concentrações de levedura 10 ou 5,6 mg/mL; com adição em 0, 24 ou 48 horas após o início do teste; quatro concentrações de anfotericina B:3,2,5;1,5 ou 0,05 µg/mL, gentamicina a 8, 4, 2 ou 1 mg/mL e inclusão de tilosina (800 µg/mL) e de filtrado de fezes. Não houve diferença (P>0,05) na avaliação da temperatura. O crescimento bacteriano foi o principal fator limitante para o desenvolvimento das larvas, observando-se grande variação de resultados nas diferentes associações de antibióticos.O uso de filtrado de fezes de bovino mantido em pastagem foi determinante para a alimentação das larvas. Com esse estudo, foi possível avaliar que o uso de 3,0 µg/mL de anfotericina B, 10 mg/mL de extrato de levedura adicionados no tempo zero e o uso de filtrado de fezes, assim como a utilização de 800 µg/mL de tilosina como antibiótico proporcionaram melhores taxas de desenvolvimento larval.