ANAIS 2014
EFEITO DE “CASEARIA SYLVESTRIS” SW. (SALICACEAE) NO CONTROLE ALTERNATIVO DE “HAEMONCHUS CONTORTUS”
Autor(es): Franciellen Morais-Costa, Ana Cláudia Maia Soares, Gabriela Almeida Bastos, Adriano Vinícius de Paiva Ferreira, Viviane de Oliveira Vasconcenlos, Vanessa Rodrigues Moreira, Walter dos Santos Lima, Eduardo Robson Duarte

EFEITO DE “CASEARIA SYLVESTRIS” SW. (SALICACEAE) NO CONTROLE ALTERNATIVO DE “HAEMONCHUS CONTORTUS”
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFMG
» Agência de fomento e patrocinadores: Fapemig, CNPq.
O Brasil apresenta regiões com grande potencial para a exploração de pequenos ruminantes, gerando emprego, renda familiar e fixando o homem no campo. As helmintoses gastrintestinais promovem queda na produção, com grandes perdas econômicas. Para prevenir esses problemas, pesquisadores têm se empenhado em testar espécies vegetais utilizadas na medicina popular, avaliando a eficácia na redução das infecções por nematódeos. Objetivou-se avaliar a atividade de “Casearia sylvestris” (Pau-de-espeto), uma espécie do Cerrado encontrada no Norte de Minas Gerais, sobre o controle “in vitro” de “Haemonchus contortus”. Foram coletadas folhas de “C. sylvestris” para avaliação em coprocultura. As fezes utilizadas para o teste foram coletadas, de três ovinos Santa Inês experimentalmente inoculados com larvas do nematódeo. Realizou-se o teste de inibição do desenvolvimento larval com seis tratamentos e cinco repetições: levamisol (25mg/mL), controle (H2O destilada) e quatro concentrações entre 8,0 a 333,3 mg das folhas desidratadas de “C. sylvestris” por grama de coprocultura. A espécie “C. sylvestris” diferiu estatisticamente do tratamento com água destilada (p<0,05) e demonstrou atividade anti-helmíntica entre 82,0 a 96,3%. O tratamento com levamisol apresentou eficácia de 100%. “Casearia sylvestris” apresenta resultados promissores na bioatividade da redução do desenvolvimento de larvas infectantes de “H. contortus”. Contudo, faz-se necessário, caracterizar compostos anti-helmínticos e analisar a toxicidade dessa espécie, para a realização de experimentos “in vivo”.