ANAIS 2014
EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTROINTESTINAIS EM EQUINOS NO SUL DE MINAS GERAIS
Autor(es): MARINA HELENA FIGUEREDO ROSA, CHRISTIANE MARIA BARCELLOS MAGALHÃES DA ROCHA, ADRIANA MELLO GARCIA, DÉBORA OLIVEIRA DAHER, MARCELLE BIANCA FÉLIX, LUIZ AUGUSTO CAPELLARI LEITE SILVA

EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA NO CONTROLE DE HELMINTOS GASTROINTESTINAIS EM EQUINOS NO SUL DE MINAS GERAIS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFLA
» Agência de fomento e patrocinadores: Financiado pelo CNPq Apoio FAPEMIG
Objetivou-se testar a eficácia das duas bases de vermífugos comerciais mais utilizadas por criadores de equinos no combate aos helmintos. Foram avaliados animais de 20 haras no sul de Minas Gerais, de abril de 2012 a outubro de 2013. A primeira visita ocorreu a um intervalo prévio de dois meses ou mais da última vermifugação. As fezes foram coletadas por palpação retal e submetidas a técnica de ovos por grama de fezes (OPG) realizado segundo técnica de Gordon e Whitlock (1939) modificado para observar a presença de ovos de estrongilídeos. Os animais positivos foram divididos em dois grupos de, em média, dez animais cada e vermifugados com produtos a base de ivermectina ou febendazole. Sete dias após, as fezes foram coletadas dos mesmos animais para verificação da eficácia por meio do teste de redução da contagem de ovos nas fezes (TRCOF). O TRCOF foi realizado utilizando o OPG do dia sete e do dia zero do mesmo animal. Foram examinados 322 animais. Em 100% das propriedades foram identificados ovos de estrongiIídeos nas fezes, sendo que 48,6% dos plantéis apresentaram uma carga considerada alta (acima de 800 opg). Todas as amostras positivas foram submetidas à coprocultura para tipificação de gêneros e espécies. A identificação das larvas (L3) demonstrou que os ciatostomíneos foram os mais prevalentes nos OPGs pré e pós-tratamento, estando presentes em todas as propriedades e na grande parte dos animais avaliados. Os resultados dos exames mostraram que a base ivermectina apresentou eficácia acima de 93% em todas as propriedades. Já para o febendazole a resistência estava instalada em todas os haras com eficácia entre 10 a 87%. Conclui-se que o a resistência ao febendazole está amplamente distribuída. E que a ivermectina é a base mais utilizada nos haras com um manejo inadequado.

Financiado pelo CNPq
Apoio FAPEMIG