ANAIS 2014
DIVERSIDADE DE IXODIDAE EM HUMANOS NO MUNICÏ¿½PIO DE NOVA IGUAÏ¿½U, RIO DE JANEIRO, BRASIL
Autor(es): Ana Beatriz Pais Borsoi, Nicolau Mau�s Serra-Freire

DIVERSIDADE DE IXODIDAE EM HUMANOS NO MUNIC�PIO DE NOVA IGUA�U, RIO DE JANEIRO, BRASIL
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: Funda��o Oswaldo Cruz
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES E CNPq
Os carrapatos podem atuar como vetores de bioagentes de doenças para o homem e os animais, e por si só exercer diversos efeitos deletérios no organismo do hospedeiro, que vão desde a lesão cutânea, a anemia ocasionada por uma infestação maciça, à inoculação de toxina neurotrópica que causa paralisia flácida ascendente, paralisias setoriais, e eventualmente induzir à morte. O objetivo foi identificar a diversidade de Ixodida em interação trófica com moradores do Município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, através de material depositado no Laboratório de Parasitologia, na Universidade Iguaçu, triado por hospedeiros e procedência. O estudo foi realizado em 2012/2013, em bairros que integram a unidade do município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro. Os carrapatos foram recolhidos pelos hospedeiros, sequestrados mortos e entregue na Universidade, dali transportados até o Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses – LIRN, no Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, para triagem e identificação através de chaves dicotômicas específicas. Os resultados encontrados foram trabalhados por estatística descritiva, e analítica. Foi amostrado no período 384 carrapatos, de três gêneros da família Ixodidae, em 94 casos de ixodidoses. A incidência foi maior em homens do que em mulheres. R. sanguineus foi a espécie dominante. Comprovou-se que há infecção natural por carrapatos em humanos no município de Nova Iguaçu, ainda não bem percebido pelos munícipes. R. sanguineus (261) e A. cajennense (108) são as espécies dominantes na incidência de hematofagismo humano por carrapatos, onde o parasitismo acontece com diversidade mínima de quatro espécies A. nodosum (8) e Dermacentor nitens (7), além das dominantes. Ainda são necessários estudos sobre a ixodidose humana no município para se avaliar epidemiologicamente os riscos de manifestações mais sérias para a saúde humana pela ação dos próprios carrapatos, como dos riscos de vetoração de patógenos.