As doenças parasitárias limitam os níveis produtivos da ovinocultura e caprinocultura no mundo todo, fazendo com que muitos criadores diminuam seus rebanhos, e até desistam da atividade. Com essa intenção foram analisados oito rebanhos em diferentes localidades da região da AMFRI (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí), Santa Catarina, Brasil. Foram utilizadas as drogas, Albendazole+Cobalto (10%), Closantel Sódico (10%), Ivermectina (1%) e Abamectina (1%). Para avaliar a resistência, aplicou-se o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (RCOF) e o cultivo de larvas de helmintos. A variação dos testes de RCOF após os tratamentos com todos os anti-helminticos foram de 0 a 100%. A média da eficácia dos anti-helminthicos (Albendazol+Cobalto, Closantel, Ivermectina e Abamectina) foi de 88,25%, 75,75%, 13,68% e 21,26% respectivamente. Observou-se que o gênero Haemonchus foi o mais prevalente na população resistente a todos os anti-helmínticos com 48%, seguido de Oesophagostomum, Strongyloides, Trichostrongsylus, Cooperia e Ostertagia, com 20%, 14%, 10%, 6% e 2% respectivamente. Os resultados do experimento indicam que há rebanhos não sensíveis a todos os anti-helmínticos utilizados. |