ANAIS 2014
ATIVIDADE DE FUNGOS PREDADORES SOBRE LARVAS DE PRIMEIRO ESTÁDIO DE ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS
Autor(es): Jackson Victor de Araújo, Alessandra Teixeira de Paula, Fabio Ribeiro Braga, Lorendane Millena de Carvalho, Filippe Elias de Freitas Soares

ATIVIDADE DE FUNGOS PREDADORES SOBRE LARVAS DE PRIMEIRO ESTáDIO DE ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Viçosa
» Agência de fomento e patrocinadores: Fapemig e Cnpq
O nematóide Angiostrongylus cantonensis causa meningoencefalite eosinofilica em humanos e dessa forma alternativas de controle devem ser estudadas.Em relação ao seu ciclo de vida, a infecção é adquirida pela ingestão de moluscos (hospedeiros intermediários) dos gêneros Agrolimax, Limax, Deroceras contendo as larvas infectantes (L3). O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade predatória de oito isolados fúngicos das espécies Duddingtonia flagrans (AC001, CG768 e CG722), Monacrosporium thaumasium (NF34), M. sinense (SF53) e Arthobotrys robusta (I31), A. cladodes (CG719) e A. conoides (I40) sobre larvas de primeiro estádio (L1) de Angiostrongylus cantonensis em condições laboratoriais. Os grupos tratados continham 1000 conídios dos isolados fúngicos e 1000 L1 de A. cantonensis em placa de Petri contendo o meio ágar – água 2% (AA2%). O grupo controle (sem fungos) continha apenas 1000 L1 de A. cantonensis em AA2%. A comprovação da atividade predatória foi observada ao final de sete dias, onde foram observados os seguintes percentuais de redução de L1: AC001 (82,8%); CG768 (71,0%); CG722 (72,8%); NF34 (86,7%), SF53 (89,7%); I40 (48,3%), CG719 (84,7%) e I31 (80,4%). Foi observado que não houve diferença (p>0,01) entre a ação dos isolados utilizados ao final de sete dias, no entanto, foi notada diferença (p<0,01) em relação ao grupo controle. Os resultados obtidos no presente trabalho confirmam trabalhos anteriores da eficiência dos gêneros Duddingtonia, Monacrosporium e Arthobotrys no controle de larvas de nematóides potencialmente zoonóticas sendo este o primeiro relato sobre L1 de A. cantonensis.